Se a torrente faz o rio transbordar
E soltar-se das margens em convulsões.
A revolta que a excessos dá lugar
Salta das margens, como as revoluções.
Mas quando o rio, mostra a sua revolta
Reclama o domínio que lhe pertence,
E a fúria da Natureza anda à solta,
Correm no rio, forças que ninguém vence.
Do rio, se diz que é tumultuoso;
E as margens que o contraem? O que são?
O rio, só se liberta revoltoso,
E o servo, da orla da escravidão.
Quando o rio se amansa, tudo é perfeito
E tudo em seu redor tende a se acalmar;
O gigante, adormece no seu leito
São as forças da revolta a descansar.
F. Januário
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