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Aqui, no OBSERVANTES, têm lugar privilegiado:

A poesia, os sonhos e a utopia. A critica incisiva às realidades concretas de Portugal e do mundo baseadas na verdade constatada e só nela. "A verdade nunca é injusta; pode magoar, mas não deixa ferida". (Eduardo Girão)

Aqui, no OBSERVANTES, têm lugar privilegiado:

A poesia, os sonhos e a utopia. A critica incisiva às realidades concretas de Portugal e do mundo baseadas na verdade constatada e só nela. "A verdade nunca é injusta; pode magoar, mas não deixa ferida". (Eduardo Girão)

07.06.08

BARCO DE PAPEL


João Chamiço

                                Fiz um barco de papel Que fui pôr a navegar Prendi-o com um cordel P’ra ir com ele brincar.   O meu barco de papel Sem que eu saiba explicar Quebrou o fino cordel E lançou-se no alto mar.   Eu fiquei, a vê-lo partir, Desgostoso no meu cais; Queria nele seguir Mas era tarde demais.   Vi-o partir, na viagem E eu, tão estranhamente Fixado na sua imagem Olhava-o infinitamente.   Então, como por (...)