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Aqui, no OBSERVANTES, têm lugar privilegiado:

A poesia, os sonhos e a utopia. A critica incisiva às realidades concretas de Portugal e do mundo baseadas na verdade constatada e só nela. "A verdade nunca é injusta; pode magoar, mas não deixa ferida". (Eduardo Girão)

Aqui, no OBSERVANTES, têm lugar privilegiado:

A poesia, os sonhos e a utopia. A critica incisiva às realidades concretas de Portugal e do mundo baseadas na verdade constatada e só nela. "A verdade nunca é injusta; pode magoar, mas não deixa ferida". (Eduardo Girão)

08.04.06

SE EU SOUBESSE QUE GRITANDO


João Chamiço

Se eu soubesse que gritando Pelo teu nome me ouvias Quando as noites são serenas, Também te gritava quando Em minhas noites vazias Grito nos silêncios penas.   Se eu soubesse que gritando O eco me respondia Em teu lugar a fingir, Eu ouvia disfarçando Fingindo mesmo que ouvia Dos teus lábios o sorrir. Se eu soubesse que gritando O céu te dava recados Que eu já não posso conter, Renunciava implorando Ao perdão dos meus pecados Só p’ra te ouvir (...)