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Aqui, no OBSERVANTES, têm lugar privilegiado:

A poesia, os sonhos e a utopia. A critica incisiva às realidades concretas de Portugal e do mundo baseadas na verdade constatada e só nela. "A verdade nunca é injusta; pode magoar, mas não deixa ferida". (Eduardo Girão)

Aqui, no OBSERVANTES, têm lugar privilegiado:

A poesia, os sonhos e a utopia. A critica incisiva às realidades concretas de Portugal e do mundo baseadas na verdade constatada e só nela. "A verdade nunca é injusta; pode magoar, mas não deixa ferida". (Eduardo Girão)

15.03.09

NÃO SEI ONDE MORAS


João Chamiço

NÃO SEI ONDE MORAS   Não sei onde moras Nem quais são as ruas Em que te demoras No tardar das horas De ter novas tuas.   Não sei que caminhos São as tuas metas Nem os passarinhos Nem os adivinhos Nem as borboletas.   Não sei de onde vens Nem dos passos teus Nem que amores tens Nem se te deténs Nos olhares meus.   Não sei em que estrada Há um beijo à espera Noutra encruzilhada De flores bordada Rosas, primavera.   Não sei onde moras Nem há sois nem luas Que digam se choras (...)