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Aqui, no OBSERVANTES, têm lugar privilegiado:

A poesia, os sonhos e a utopia. A critica incisiva às realidades concretas de Portugal e do mundo baseadas na verdade constatada e só nela. "A verdade nunca é injusta; pode magoar, mas não deixa ferida". (Eduardo Girão)

Aqui, no OBSERVANTES, têm lugar privilegiado:

A poesia, os sonhos e a utopia. A critica incisiva às realidades concretas de Portugal e do mundo baseadas na verdade constatada e só nela. "A verdade nunca é injusta; pode magoar, mas não deixa ferida". (Eduardo Girão)

06.12.08

SE


João Chamiço

SE Se todos os defeitos deste efémero viver, Fossem assim, destas simplicidades tão meras, Outros sonhos e outros sóis haveriam de ser Gáudio de antemanhãs sem hora de entardecer Perenemente ornamentados de primaveras.   Se suavizássemos os caminhos lodacentos Bordejando-os de jasmim e de belas rosas, Depois de nós viriam aqueles, cujos adventos, Em caminhos lisos se fariam sem tormentos; Deixando neles um lastro de flores mimosas.   Se reciclados fossem, os canos das bombardas, (...)
19.03.06

PENSEI


João Chamiço

Pensei chamar-te de “|a|m|o|r|” Não pude chamar-te assim, Preferi chamar-te flor Com perfume de jasmim.   Pensei chamar-te “|a|m|a|d|a|” Mas podias não gostar, Chamei-te antes de fada Óh musa do meu cantar.   Pensei chamar-te “|_|_|_|_|_|_|” Fiz minha boca calar, Não fosse o meu coração Dizer p’ra me apaixonar.   Pensei chamar-te “|_|_|_|_|_|_|_|” Chamei-te antes, mulher, Se isto é doença sem cura Dela eu (...)