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Aqui, no OBSERVANTES, têm lugar privilegiado:

A poesia, os sonhos e a utopia. A critica incisiva às realidades concretas de Portugal e do mundo baseadas na verdade constatada e só nela. "A verdade nunca é injusta; pode magoar, mas não deixa ferida". (Eduardo Girão)

Aqui, no OBSERVANTES, têm lugar privilegiado:

A poesia, os sonhos e a utopia. A critica incisiva às realidades concretas de Portugal e do mundo baseadas na verdade constatada e só nela. "A verdade nunca é injusta; pode magoar, mas não deixa ferida". (Eduardo Girão)

29.04.08

BAGDAD


João Chamiço

Sempre que “rosna” um canhão

Sai à rua a mortandade

Onde a lei é transgressão.

Bagdad, cidade morena

De morte e barbaridade

Quando serás tu serena?

 

Camões, escreveu um dia,

– Tanta guerra, tanto engano –,

Provavelmente sabia

Que passado tanto ano

Tanto haveria de engano

Como guerras haveria.

 

Neste livro que vos deixo”

Disse um dia António Aleixo;

À guerra não ligues meia ,

Porque alguns grandes da terra

Vendo a guerra em terra alheia
Não querem que acabe a guerra”.

 

Soltam falsas brancas pombas

Esses que soltam as bombas

Que enchem de morte a cidade.

Bagdad, cidade morena

De morte e barbaridade,

Quando serás tu serena?

 

2004-12-26

 

João Chamiço

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