À JANELA
João Chamiço
À JANELA (ECRÃ)
Dos teus olhos provem um brilho intenso
Mas é em teus lábios que se incendeia
Esse sol tão suave como imenso,
Mesclado assim de tão sublimes modos
Mas que em breves segundos incendeia
Os corações tristes dos homens todos.
Em cada entardecer eu te espero
Nesta minha solidão que me mata
Na triste espera em que desespero,
Enquanto não despontas à janela
Prendo-me nesta angústia que maltrata
Até que, enfim, te vejo assomar nela!!
João Chamiço
2011-08-03