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Aqui, no OBSERVANTES, têm lugar privilegiado:

A poesia, os sonhos e a utopia. A critica incisiva às realidades concretas de Portugal e do mundo baseadas na verdade constatada e só nela. "A verdade nunca é injusta; pode magoar, mas não deixa ferida". (Eduardo Girão)

Aqui, no OBSERVANTES, têm lugar privilegiado:

A poesia, os sonhos e a utopia. A critica incisiva às realidades concretas de Portugal e do mundo baseadas na verdade constatada e só nela. "A verdade nunca é injusta; pode magoar, mas não deixa ferida". (Eduardo Girão)

30.03.08

******** O CARTEIRO *********


João Chamiço

O carteiro vai, de rua em rua,

E leva as cartas de porta em porta.

É do destino a culpa, e não sua,

Se são más, as novas que transporta.

 

Se há Noivas, em contida aflição,

São sentinelas que a rua tem,

Que em constante alerta de ilusão

Penam pelas cartas que não vêm.

 

De algumas, se torna confidente

Seu mais que discreto “confessor”

Que as sabe escutar emudecido.

 

Porém, Seu triste coração mente

Sempre que esconde o secreto amor

Que por elas nutre entristecido.

 

                                            João Chamiço

 

            Tal como diz a canção, o carteiro não tem culpa,

            É a sua condição!