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Aqui, no OBSERVANTES, têm lugar privilegiado:

A poesia, os sonhos e a utopia. A critica incisiva às realidades concretas de Portugal e do mundo baseadas na verdade constatada e só nela. "A verdade nunca é injusta; pode magoar, mas não deixa ferida". (Eduardo Girão)

Aqui, no OBSERVANTES, têm lugar privilegiado:

A poesia, os sonhos e a utopia. A critica incisiva às realidades concretas de Portugal e do mundo baseadas na verdade constatada e só nela. "A verdade nunca é injusta; pode magoar, mas não deixa ferida". (Eduardo Girão)

19.03.06

PENSEI


João Chamiço

Pensei chamar-te de “|a|m|o|r|

Não pude chamar-te assim,

Preferi chamar-te flor

Com perfume de jasmim.

 

Pensei chamar-te “|a|m|a|d|a|

Mas podias não gostar,

Chamei-te antes de fada

Óh musa do meu cantar.

 

Pensei chamar-te “|_|_|_|_|_|_|”

Fiz minha boca calar,

Não fosse o meu coração

Dizer p’ra me apaixonar.

 

Pensei chamar-te “|_|_|_|_|_|_|_|”

Chamei-te antes, mulher,

Se isto é doença sem cura

Dela eu quero morrer.

 

Pensei chamar-te de Musa

Gaivota, Ninfa do Tejo,

Chamei-te botão de blusa

Tão perto do meu “|_|_|_|_|_|_|”

 

F. Januário